Métodos pedagógicos para a geração Z

Métodos pedagógicos para a geração Z

Professores sabem que hoje, para ganhar a atenção dos alunos, é preciso investir em um sistema de aula totalmente diferente do que era praticado há poucas décadas. Isso é decorrência da rápida evolução das tecnologias e do fato de que, nas salas de aula, estão alunos da geração Z.

Estamos falando dos jovens que nasceram a partir do final da década de 1990 até 2009. São nativos digitais, ou seja, estão em contato com o mundo virtual desde seus primeiros anos de vida.

Por isso, é preciso investir em um novo sistema de ensino cujo foco seja a nova geração de jovens, que por terem nascido em uma época com características bastante particulares, não conseguem absorver o conteúdo didático da mesma forma como seus pais e avós faziam.

Vamos conhecer como a geração Z se comporta durante o processo de aprendizagem e os métodos que podem ser utilizados para tornar as aulas mais interessantes? Confira neste material que preparamos.

Os conceitos de cada geração

Para entender um pouco mais sobre as novas tendências de ensino, primeiramente é preciso compreender as diferentes gerações que marcaram os últimos cem anos, como elas encaravam o mundo e o que influenciou a linha de pensamento de cada uma.

Geração do Silêncio

Nascida entre 1925 a 1945, época marcada por uma época de guerras, conflitos e de grande reestruturação da economia global. Esse cenário deu origem a uma geração de vida difícil e ditada pela estrutura paternalista, onde a regra era nunca questionar a autoridade dos pais. Daí o termo “geração do silêncio”, já que é um grupo de pessoas que não se comunicava abertamente com seus familiares.

Baby boomers

Geração nascida de 1945 a 1963, período de pós-guerra onde soldados recém-chegados da luta formavam famílias volumosas. Os baby boomers são os primeiros a fazer uma diferenciação entre infância e fase adulta, o que lhes possibilitou explorar a juventude.

No entanto, os jovens ainda respeitavam qualquer autoridade estabelecida, uma vez que contestar significava receber severas punições.

Baby buster

A queda brusca da taxa de natalidade ocorrida no período entre 1964 a 1983 deu origem à geração denominada como “baby buster”, marcada pelo movimento hippie que se contrapunha às guerras e pregava o amor universal.

Essas pessoas também ficaram conhecidas como geração X, caracterizada pelo pragmatismo e autoconfiança, com ênfase na descrença com a hierarquia tradicional.

Millennials

Também conhecida como geração da Internet, os millennials ou geração Y é constituída por jovens que nasceram a partir de 1984 até o fim de 1994, período onde os avanços tecnológicos e de mercado explodiram.

Eles cresceram em meio à revolução tecnológica e puderam acompanhar as mudanças radicais na forma de ver o mundo e de se comunicar.

Os millennials são rodeados pelo desejo constante de conciliar lazer e trabalho, associando a tecnologia e novas mídias. Outra característica é que o relacionamento familiar, profissional e social se diferem completamente das gerações anteriores, com liberdades de se expressar e se comportar que nenhuma outra fase teve a oportunidade de experimentar.

Geração Z

O foco deste artigo, a geração Z designa o grupo de jovens que já nasceu dentro do boom tecnológico. Eles encaram com naturalidade e simplicidade avanços tecnológicos que, para as gerações anteriores, são feitos surpreendentes.

A assimilação das informações por esses jovens se faz de forma muito mais dinâmica e em volumes maiores. Por um lado, isso pode se mostrar como um grande benefício, já que esta geração tem acesso a um grande número de mídias.

Contudo, tal interatividade descontrolada criou indivíduos baseados no momento, cujo foco em algo dura apenas alguns minutos. Diante dessas características, é impossível que essa nova geração consiga se adaptar ao arcaico modo de ensino.

A geração Z e a educação

Acabou a época em que professores entravam em sala de aula apenas para encher os quadros com conteúdo e despejavam sobre o aluno uma quantidade enorme de informações, exigindo apenas que ele assimilasse de forma silenciosa.

Para a geração Z, é preciso haver diálogo. Eles querem saber mais, ter detalhes, questionar e participar do processo de ensinar e aprender. Vivem no ápice do conceito de compartilhar e o fazem estudando com o celular na mão, pesquisando instantaneamente tudo que o professor lhes confia em sala de aula.

Então, a metodologia de ensino deve ser vista como um meio e não um fim, tendo o professor que estar disposto a alterá-la sempre que for necessário. Para atender os anseios da geração Z, pode-se optar pela aplicação de aulas baseadas nos seguintes aspectos:

Aula expositiva

Forma mais comum de ministrar uma aula, seu conceito até então era a de um monólogo realizado pelo professor, que via como interrupções indesejadas os questionamentos inseridos por alunos mais arrojados.

Na geração Z, é preciso que o docente reveja esse paradigma e adote uma aula expositiva interativa, onde alunos participem ativamente do processo de apresentação da matéria. Utilizar projeções e estar predisposto a ouvir e argumentar são excelentes meios de prender a atenção dessa geração.

Discussão com a classe

A discussão com a classe é a forma mais bem vista de interação com a geração Z, já que essa traz do berço a espontaneidade de dialogar de igual para igual, não importando o nível hierárquico.

A abertura para debates se mostra como um chamativo para jovens tão acostumados a expor o seu ponto de vista em mídias sociais. A vantagem didática desse método é que, ao se preparar para uma discussão, o orador reflete sobre o tema proposto e busca a obtenção do conhecimento necessário para poder explicar suas ideias.

Estudos de caso

Metodologias que desenvolvem o senso analítico do aluno, como os estudos de caso, também são bem aceitos pela geração Z, uma vez que promovem uma dinâmica de aprendizados com fatores que se alteram durante o processo de estudo.

Porém, lembre-se que o docente precisa estar disposto a se adequar a esse novo cenário do ensino. Sem uma mudança orgânica, é impossível alcançar resultados satisfatórios.

Tecnologias digitais para a geração Z

Os indivíduos da Geração Z estão habituados a interações rápidas e dinâmicas com dispositivos e plataformas digitais. Incorporar recursos tecnológicos, como plataformas de aprendizagem online, gamificação e realidade aumentada, faz com que o processo educativo dialogue com sua rotina digital.

Além disso, o uso de aplicativos colaborativos e plataformas de vídeo torna as aulas mais envolventes e significativas, promovendo uma verdadeira imersão no conhecimento.

Educação personalizada

A Geração Z valoriza a personalização e a adaptação às suas necessidades individuais. Oferecer metodologias que permitam trilhas de aprendizagem personalizadas é fundamental para manter o engajamento.

Isso inclui a disponibilização de conteúdos em diferentes formatos (vídeos, textos e podcasts, por exemplo), permitindo que cada aluno escolha a forma mais eficiente para si. A personalização também fortalece a autonomia e a responsabilidade pelo próprio aprendizado.

Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP)

Os jovens preferem aprender fazendo, experimentando e aplicando conhecimentos na prática. A Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP) permite que os alunos desenvolvam competências por meio de atividades reais e concretas, com um ensino contextualizado e relevante.

Isso sem esquecer que projetos interdisciplinares e colaborativos também favorecem o desenvolvimento de habilidades socioemocionais e o trabalho em equipe.

Feedback constante

Acostumada com respostas rápidas, a Geração Z valoriza feedbacks constantes e diretos. Portanto, metodologias que incentivem avaliações contínuas e reflexivas fazem toda a diferença. O uso de plataformas que possibilitem a autoavaliação e o acompanhamento em tempo real reforça o engajamento e contribui para um aprendizado mais significativo e eficaz.

Como as lousas digitais contribuem com as metodologias para a geração Z?

As lousas digitais revolucionaram o ambiente educacional ao integrar tecnologia e aprendizado de maneira dinâmica e interativa. Para a Geração Z, que cresceu em meio a smartphones e redes sociais, essas ferramentas são uma extensão natural de sua rotina digital.

Ao substituir as lousas tradicionais, as versões digitais tornam o processo de ensino muito mais atrativo, oferecendo recursos visuais, animações e conexões instantâneas com conteúdos online. Isso facilita a contextualização dos temas abordados e torna as aulas mais dinâmicas e instigantes.

A nossa Super Lousa TAW, por exemplo, permite que a interatividade faça parte de cada momento da aula, ao proporcionar a possibilidade de educadores e alunos manejarem diversos tipos de conteúdo multimídia.

As lousas digitais permitem que professores utilizem metodologias ativas com mais eficiência. Ferramentas como apresentação de vídeos, visualização de gráficos interativos e até realização de jogos tornam a participação dos alunos mais intensa e colaborativa.

Outro ponto forte é a possibilidade de registrar e salvar o conteúdo trabalhado, o que permite revisões posteriores e o compartilhamento com os alunos, mesmo fora da sala de aula. Isso não só amplia o acesso ao conhecimento, mas também incentiva a continuidade dos estudos de forma autônoma.

Além disso, tornam a avaliação mais interativa e ágil, já que as atividades podem ser respondidas diretamente na tela, com feedback imediato. Dessa forma, não são apenas um recurso tecnológico, mas uma poderosa ferramenta pedagógica.

Depois de conhecer as metodologias e oportunidades oferecidas pelas lousas digitais, você quer saber mais sobre a Super Lousa TAW? Venha conversar com nossa equipe e descobrir tudo!

24 de março de 2025
A Super Lousa Digital da TAW é formada por uma película de projeção, uma caneta ótica e uma software que permite a interação com telas de todos os tamanhos.